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1.
Rio de Janeiro; s.n; 2017. xxiv, 180 p. ilus.
Tese em Português | LILACS | ID: biblio-1048449

RESUMO

A febre maculosa (FM) é a principal doença humana associada a carrapatos no Brasil. Amblyomma sculptum,Amblyomma ovale e Amblyomma aureolatum estão entre os principais vetores dos bioagentes da FM no país. Essas espécies têm ampla distribuição no Brasil, mas os casos de FM associados a esses ixodídeos estão restritos a algumas regiões. Sabendo que populações geneticamente distintas de carrapatos podem ter capacidades vetoriais diferentes, o objetivo desta tese foi analisar a diversidade genética e infecção por riquétsias em populações de A. sculptum, A. ovale e A. aureolatum de diferentes biomas do Brasil. As amostras década espécie foram submetidas à extração de DNA, amplificação e sequenciamento de fragmentos dos genes mitocondriais 12S rDNA,16S rDNA, citocromo oxidase subunidade II e da região D-loop para análise dos carrapatos, e fragmentos dos genes gltA, htrA, ompA, ompB e gene D (sca4) para pesquisa de riquétsia. Análises filogenéticas, filogeográficas e populacionais demonstraram que as populações de A. sculptum têm grande diversidade genética no país, porém sem estruturação geográfica ou por biomas, e com indicativo de expansão em algumas populações no Cerrado


Em A. ovale há estruturação populacional em consequência da associação significativa entre as distâncias genéticas e geográficas, com baixo fluxo gênico entre as populações, sugerindo que pode estar ocorrendo um processo de especiação entre as populações do Cerrado e Caatinga e as populações da Mata Atlântica. A. aureolatum tem baixa diversidade genética e ausência de estruturação para região de Mata Atlântica, com indícios de expansão populacional em algumas das áreas analisadas. Nas populações de A. sculptum do Cerrado foram detectadas Rickettsia amblyommatis, Rickettsia felis (primeiro relato dessas riquétsias nesse ixodídeo para o bioma) e Candidatus Rickettsia andeanae; e na Mata Atlântica foi identificada Candidatus Rickettsia asemboensis (primeiro registro nessecarrapato) e R. Felis nesse ixodídeo. Em espécimes de A. ovale da Caatinga foi observada a presença de Rickettsia bellii e Rickettsia sp. cepa Mata Atlântica; no bioma Mata Atlântica também foi encontrada Rickettsia sp. cepa Mata Atlântica alémde Ca. R. asemboensis (primeiro registro nesse artrópode para o Brasil) e R. felis (primeiro relato nesse ixodídeo). A. aureolatum de área endêmica para FM brasileira foi detectado com infecção por R. bellii e em área não endêmica foi identificado com R. felis (primeiro encontro nesse carrapato). A estruturação de A. ovale não influenciou nas riquétsias detectadas. Não foi observada relação entre os haplótipos dos carrapatos analisados e a detecção de riquétsias. (AU)


Assuntos
Humanos , Febre Maculosa das Montanhas Rochosas , Ecossistema , Ixodidae , Alphaproteobacteria , Genética Populacional , Tifo Epidêmico Transmitido por Piolhos
2.
Rio de Janeiro; s.n; 2013. xix,56 p. tab, mapas, ilus, graf.
Tese em Português | LILACS | ID: lil-736539

RESUMO

No Brasil, a principal doença em humanos na qual o carrapato atua como vetor é a Febre Maculosa Brasileira (FMB). No Rio de Janeiro (RJ), Amblyomma cajennense é uma das principais espécies vetoras de um dos bioagentes da FMB, e responsável pelo ciclo epidêmico da doença. A baixa especificidade parasitária de A. cajennense, resistência às adversidades climáticas, ampla distribuição geográfica , variação intra-específica, comportamento trioxêno e antropofílico enfatizam o importante papel dessa espécie na transmissão de patógenos para animais, estabelecendo ou mantendo ciclos enzoóticos, epizoó ticos e epidêmicos. Apesar do seu impacto na saúde pública, é incipiente o conhecimento sobre os fatores que influenciam seu potencial patogênico e de transmissão de micro -organismos. Os objetivos foram: a) determinar sequências de DNA dos genes mitocondriais Dloop, Citocromo Oxidase II e 12SrDNA de A. cajennense de diferentes regiões do RJ; b) realizar análises filogeográficas e de estrutura de populações das sequências obtidas de cada gene; c) analisar, estatisticamente, se há associação entre a diversidade genética de A. cajennense e os casos de FMB no RJ. Foram processadas 314 amostras de A. cajennense, provenientes de 19 municípios de sete regiões fisiográficas do RJ...


Todas as amostras foram submetidas à extração de DNA e amplificação, por PCR, dos três genes. Amostras positivas na PCR foram sequenciadas. As sequências de cada gene foram submetidas a análises filogeográficas e de estrutura de populações. Para verificar a associação entre os haplótipos de A. cajennense, sequências genéticas e a influência sobre o número de casos confirmados de FMB no RJ, foram realizados os cálculos do coeficiente de correlação por postos de Kendall e coeficiente de correlação parcial por p ostos de Kendall. As análises revelaram que há expressiva diversidade de A. cajennense no RJ, com o foco da diversidade genética nas regiões Serrana e Centro Sul. Entretanto, não há estruturação populacional dessa espécie de acordo com cada região do Estado. Porém, há indícios de estruturação populacional de A. cajennense entre grupos de regiões do RJ. As análises estatísticas revelaram que há associação entre o número de sequências analisadas e diversidade intra -específica. E ainda, quanto maior a diversidade dessa espécie, maior é a probabilidade de ocorrência de casos confirmados de FMB no RJ...


Assuntos
Humanos , Variação Genética , Genética Populacional , Ixodidae , Febre Maculosa das Montanhas Rochosas
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